segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012


“Vamos pular o carnaval com a segurança da Polícia Militar”, diz comandante

Entrevista coletiva foi realizada da manhã desta segunda-feira (6) do Quartel do Comando Geral dos Aflitos

06.02.2012 | Atualizado em 06.02.2012 - 14:07
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Foto: Carol Garcia/Secom
Comandante participou de entrevista
Da Redação
O comandante geral da Polícia Militar, coronel Alfredo Castro, disse em entrevista coletiva no final da manhã desta segunda-feira (6) que os foliões podem ficar tranquilos, pois o Carnaval de Salvador  contará com o policiamento da Polícia Militar. Os festejos começam no próximo dia 16.
“Nós vamos pular o Carnaval com segurança e, com certeza, com a segurança da Polícia Militar, porque os policiais militares têm o envolvimento não só no Carnaval, mas todos os dias em nosso estado”, afirmou o comandante no auditório do Quartel do Comando Geral dos Aflitos, localizado no Campo Grande.
Durante a entrevista, o comandante informou ainda que há um oficial da PM intermediando as negociações com os policiais grevistas, que estão acampados há sete dias na Assembleia Legislativa, no Centro Administrativo da Bahia (CAB). “Nós estamos com um oficial da PM mediando as negociações. É um homem que foi preparado para isso, para negociar”, disse.
O comandante, no entanto, não quis arriscar  um prazo para o fim da greve parcial de PMs. “Nós temos certeza que o tempo é o senhor de tudo, e o tempo pode ser de uma hora, duas horas, um dia. Temos que ter a certeza da tranquilidade para negociar”, concluiu. 

Início da paralisaçãoEm uma assembleia realizada na tarde da última terça-feira (31), os policiais militares ligados à Associação de Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia (Aspra) decidiram entrar em greve por tempo indeterminado.
Os policiais reivindicam o cumprimento da lei 7.145 de 1997, com pagamento imediato da GAP V, incorporação da GAP V ao soldo, regulamentação do pagamento de auxílio acidente, periculosidade e insalubridade, cumprimento da lei da anistia e a criação do código de ética, além da criação de uma comissão para discutir um plano de carreira para a categoria. 

Assembleia cercada Cerca de 600 homens do Exército e 40 agentes do Comando de Operações Táticas (COT)cercam a Assembleia Legislativa desde a manhã desta segunda-feira (6) para cumprir os 11 mandados de prisão contra policiais e bombeiros que estão acampados no prédio. Um policial militar foi baleado no confronto.
Soldados do Exército instalaram uma grade em uma operação de isolamento, como é chamada a manobra. Os policiais grevistas se colocaram em frente à rampa de entrada do prédio da Assembleia. Mulheres e crianças, familiares dos PMs grevistas, fazem um cordão de isolamento em torno do prédio. Um helicóptero do Exército sobrevoa o prédio da Assembleia.
Em entrevista à TV Bahia, o oficial de Comunicação do Exército, tenente Cunha, o Exército irá cumprir os 11 mandados de prisão. 'Nosso objetivo é fazer o isolamento para trazer o pleno funcionamento do prédio da Assembleia Legislativa. Cabe à SSP definir como será feito. [quando perguntado se invasão do prédio da Assembleia será feito de forma pacífica]', disse.
Dirigente da Aspra presoNa madrugada de domingo (5), um soldado da Polícia Militar foi preso em cumprimento a um dos 12 mandados de prisão expedidos contra PMs envolvidos na greve parcial de policiais militares na Bahia. 

Alvin dos Santos Silva, policial militar lotado na Companhia de Policiamento de Proteção Ambiental (COPPA), é acusado de formação de quadrilha, incitação à violência e roubo de viaturas da PM. O policial vai responder a um processo administrativo na própria corporação.

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